segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Um conversa sobre hábitos e rotinas...

 E aqui estou eu - mais uma vez - para conversar sobre mais um ponto do livro "Ponto de Equilíbrio" da autora Christine Carter, lançado em 2016 pela editora Sextante. Agora, eu gostaria de ter uma conversa sobre hábitos e rotina, palavras e atos tão temidas(os) por uns, e tão amadas(os) por outros. Eu sou super adepta da rotina, longe de encara-la como algo ruim ou tedioso, na verdade, sinto que é ela que não me deixa cair em fastio, além de que, e esse é o fator que mais gosto: me ajuda a amenizar ou lidar muito melhor com a minha ansiedade.

Pra mim, está tudo bem acordar às 6h (escovar os dentes e lavar o rosto, ler, tomar meu café da manhã, fechar o portão pro meu pai); fazer exercícios às 7h; Yoga às 8h; serviços domésticos às 9h; estudo ou leitura às 10h; almoço 12h; descanso 13h; estudo 14h; tempo livre às 18h; janta 20h; dormir 22h:30 e ir incrementando, reorganizando, remodelando e ir traçando outros caminhos com as necessidades e prioridades que surgirem, mas esse é o meu dia modelo. E tudo bem pra mim, isso me conforta, me permite fazer as coisas que preciso e quero e ainda ter tempo para ócios criativos, como momentos para escrever para mim, ou pensar nas coisas em que leio, por exemplo. 

Mas sei que muitas pessoas se assustam com esse padrão, que em uma primeira vista pode parecer engessado. O que... não é verdade. Bom, temos que trabalhar a nossa mente para que não seja, pelo menos. 

Mas esse "padrão modelo" pra minha vida; foi uma coisa pensada ao longo de todo o meu ano, e que, sem dúvidas, irá mudar na medida em que as prioridades forem mudando ao longo dos anos, exemplo, um emprego, um filho, um doutorado. O que quero dizer é: este foi o meu modelo que trabalhei para funcionar para mim ao longo desse ano de 2020, em que estudei de maneira remota e que tive os estudos como principal prioridade, mas que você deve pensar isso de acordo com as suas prioridades, a sua realidade, e o seu propósito.

Segundo Carter, aqui no livro: "Hábitos são a melhor maneira de ligar o que deveríamos fazer ao que realmente fazemos. Hábitos tiram o esforço do nosso cotidiano e nos dão tranquilidade.". Isto é, é mais fácil fazer as coisas que você quer, quando elas já se tornaram rotina na sua vida. Eu, por exemplo, quando meu despertador toca às 6h raramente resmungo ou quero dormir por mais cinco minutinhos, pois venho trabalhando isso desde agosto em mim, e os exercícios desde maio, então é um processo - não linear - de diversas tentativas para transformar esses hábitos em rotina. 

Antes, então, desses meses mencionados, não era costume eu acordar às 6h ou, se quer, ter uma rotina de exercícios. Era algo que eu sabia que eu devia fazer, mas que fazia esporadicamente, não com uma certa consistência a ponto de ser um hábito. Agora, com o findar do ano, passando pelos altos e baixos, é possível dizer que esses e outros hábitos positivos foram criados no meu 2020, de acordo com a minha realidade, prioridade, e propósito.

Pergunta: Você tem dificuldade de manter um hábito ou transformar um hábito negativo em um positivo?

Nesse livro a autora dá 21 dicas para quem quer formar hábitos, mas ela deixa bem explícito: "aprender a fazer algo e realmente fazê-lo são duas coisas completamente diferentes, que exigem processos mentais diferentes.", então, a menos que você já tenha trabalhado sua mente para construir os hábitos que você queira, o processo será menos doloroso e trará tranquilidade, que é o objetivo da vida: ser mais tranquilo.

O fato é: os hábitos tiram o nosso esforço, "quando transformamos algo em hábito, liberamos o centro de força de vontade do cérebro para focar na estratégia do jogo, na solução para um problema, na realização do nosso trabalho mais importante."

Eu gostei bastante das dicas da autora, que são baseadas em pesquisas e relatos pessoais, e ela menciona um livro que me introduziu nesse mundo: "O Poder do Hábito: por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios", livro de Charles Duhigg, ex-repórter do New York Times, publicado em Fevereiro de 2012 pela Random House.

Me conta nos comentários sua relação com essas duas palavras: hábito e rotina

Alyne Lima

Instagram @alyneblima @estudandoletrasportugues

5 comentários:

  1. Esse ano comecei a me organizar em relação à minha rotina também. Não tinha costume de usar agenda/planner nem nada. E isso fazia com que minha ansiedade ficasse a mil! Em 2020, aprendi a estabelecer horários, metas e dias para as coisas (sem deixar de ter meus momentos de ócio e relaxamento). Espero que eu consiga aperfeiçoar tudo isso em 2021. Confesso que atividade física ainda não faz parte da minha rotina.

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    1. Fazer atividade física tem feito toda a diferença no meu dia, mas compreendo que é um processo.

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  2. Eu amo rotina! Ela me ajuda demais a ter os resultados que preciso, além de me ajudar também com a ansiedade!!

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  3. Eu amo rotina! Ela me ajuda demais a ter os resultados que preciso, além de me ajudar também com a ansiedade!!

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    1. Também amo rotinas! E amo encontrar pessoas que também amam, pois elas não me veem como loucas! haha

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