E aos poucos matamos nossos sonhos. Quando a vida pseudo-adulta chega e nos adentramos no mercado de trabalho com a rotina dupla de trabalho e estudo parece mais difícil manter aquele sonho distante de ser bailarina ou astronauta. As pausas ficam mais curtas e são geralmente preenchidas com goles rápidos de café quente, três likes em fotos alheias e uma fakenews para movimentar o dia. E aos finais de semana você prefere dormir, colocar as séries em dia e abdica de algumas coisas como família ou saúde para poder ficar um pouco mais em casa. E seus sonhos descem pelo ralo desapercebidos e somem na mesma medida em que aparecem em sua cabeça mais fios de cabelo branco e em sua face mais um ruga de preocupação.
E aos poucos matamos nossos sonhos. Quando nos forçamos a fazer coisas porque outras pessoas ou o sistema nos obriga. Quando acordamos às seis sem um propósito além do que voltar às 18 para casa e ansiar o fim de semana como se esse fosse o ápice da vida. E seus sonhos que antes eram como borboletas no estômago antes de um primeiro encontro, agora jazem mortas no fundo do seu estômago.
E vamos deixando a vida de lado. Esquecendo que o que faz a vida não são as pausas longas e os momentos de alforria e sim, os pequenos momentos, os abraços inesperados, o "bom dia" bem humorado do colega de serviço, e aquele dia de visita à casa da avó, sem programações e metas para cumprir quando chegar em casa. E o que são sonhos? Monstros sombrios que criamos na adolescência a fim de fugir das nossas paranoias que navegam entre infantil e jovem, coisas indefinidas que talvez nunca se materializem mesmo, mas que serviram de base e guia para o que foi conquistado até aqui e que se apagam aos poucos como estrelas em céu escurecido.
E o que são sonhos? Se não uma utopia que nos move lentamente ao objetivo geral de algo muito maior que ainda está por vir. E o que são sonhos? Se não ideias que as fadas nos impregnam na calada da noite para que acordemos mais motivados. E o que são sonhos? Se não as ideias soltas que nos fazem acreditam em fadas em tempos que os robôs realmente falam, e carros? voam?
Aos poucos matamos nossos sonhos? Ou os sonhos matam a gente, impedindo-nos de levar a vida como deve ser vivida?
E como a vida deve ser vivida?
E vamos deixando a vida de lado. Esquecendo que o que faz a vida não são as pausas longas e os momentos de alforria e sim, os pequenos momentos, os abraços inesperados, o "bom dia" bem humorado do colega de serviço, e aquele dia de visita à casa da avó, sem programações e metas para cumprir quando chegar em casa. E o que são sonhos? Monstros sombrios que criamos na adolescência a fim de fugir das nossas paranoias que navegam entre infantil e jovem, coisas indefinidas que talvez nunca se materializem mesmo, mas que serviram de base e guia para o que foi conquistado até aqui e que se apagam aos poucos como estrelas em céu escurecido.
E o que são sonhos? Se não uma utopia que nos move lentamente ao objetivo geral de algo muito maior que ainda está por vir. E o que são sonhos? Se não ideias que as fadas nos impregnam na calada da noite para que acordemos mais motivados. E o que são sonhos? Se não as ideias soltas que nos fazem acreditam em fadas em tempos que os robôs realmente falam, e carros? voam?
Aos poucos matamos nossos sonhos? Ou os sonhos matam a gente, impedindo-nos de levar a vida como deve ser vivida?
E como a vida deve ser vivida?
Alyne Lima
Instagram: @umcafeemilrabiscos
Verdade sábias palavras
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