
Os dias passam lentos, mas minha mente frenética acredita fielmente que a manhã passa voando
e eu nem saí para tomar um sol e caminhar um pouco
As semanas ainda contém sete dias, mas minha mente frenética acredita fielmente que eu nem a vi passar
e eu nem chamei meu amigo para um café e sai para visitar minha avó um pouco
Os anos ainda possuem as mesmas 8.760 horas, mas minha mente frenética acredita fielmente que estou ficando velha demais
e eu nem sai para tomar um porre e nem descobri quem eu sou ainda
E essas dores nas costas, girassóis?
Tenho certeza a culpa não é do meu colchão velho
Minha agenda está cheia, mas não sei se estou vivendo
Tu, ó girassol que acompanha esse ir e vir dos dias, me diga...
Me diga...
Se os amigos que perdi na jornada
Se os amigos que se afastam no dia a dia
Se os amigos que conquistamos nos pequenos sorrisos
São frutos do destino
Tu, que acompanha esse ir e vir
E se exubera mesmo com tantas perdas
E se deleita no pôr-do-sol
O que eu faço nesse meio termo
Nesse tempo tão escasso
fugidio
Eu não perco só eles
Eu perco a mim
E não quero me encontrar em algo mundano
Eu quero me encontrar no que de mais humano há aqui
em mim
é fim de tarde
estou revendo meu viver
e ele não cabe na minha agenda
essas folhas pautadas me limitam
não cabem andorinhas nessas linhas
brancas
Diz
Gira
Sol
Tu, que tens cor de ouro
E do nascente ao ponte
acompanha o deus sol
Ensina-me a sugar da vida esse néctar áureo
Já que somos tão efêmeros
Tão volúveis
Gira
Sol,
Sois tão volúveis.
Alyne, fantástico texto!
ResponderExcluirNão há como abandoná-lo quando se inicia a leitura...
Você não se perde no contexto,
E seus escritos respiram literatura...
Você é incrível, mulher!
Não poderia elogiá-la num só poema...
Sois um sol ambulante, e me convide para um café:
Falaremos de conquistas, de expectativas, e, quem sabe, de nossos problemas!
Não perca esse vício de escrever,
Esse esplendor que sua mente ostenta!
Sua escrita o mundo precisa de conhecer,
Sua escrita muito me representa!
Alyne, fantástico texto!
ResponderExcluirNão há como abandoná-lo quando se inicia a leitura...
Você não se perde no contexto,
E seus escritos respiram literatura...
Você é incrível, mulher!
Não poderia elogiá-la num só poema...
Sois um sol ambulante, e me convide para um café:
Falaremos de conquistas, de expectativas, e, quem sabe, de nossos problemas!
Não perca esse vício de escrever,
Esse esplendor que sua mente ostenta!
Sua escrita o mundo precisa de conhecer,
Sua escrita muito me representa!